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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Redimir-se


Voces todos podem me culpar e me julgar por tudo que eu fiz. E também pelas coisas que deixei de fazer por medo, insegurança. Quero que todos, principalmente você, esfreguem meus erros na minha cara.
Você tem a grande obrigação de me fazer entender e sentir o quanto você sofreu, o quanto chorou por mim. Me faça chorar assim também. É direito seu, eu não me importo.
Mas me deixe apenas alguns momentos sozinha, em paz, pra mim repensar nas burradas que eu fiz, pra mim pensar o que farei para me redimir de meus erros e pensar em alguma coisa que faça Deus me perdoar também.
Mil desculpas, sou humana. Erro, acerto. Sei que talvez ninguém lembre dos acertos, mas jamais, ninguém esquecerá dos erros. Isso é fato.
Estou sozinha agora. Muito obrigado por esse momento de paz, agradeço a todos voces !
Não falarei mais nada, não reclamarei dos julgamentos mal feitos e nem chorarei mais.
Aqui onde estou, nao estou pensando em nada a não ser em uma forma simples, mas perfeita, de me desculpar por tudo...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

É muito difícil te falar o que eu tô sentindo agora. Você não iria entender, porque nem mesmo eu entendo.
Poderia te dizer que quando você passa por mim eu acabo perdendo a noção, os sentidos. Sim poderia dizer isso a você, mas acho que isso tu consigas perceber sozinho.
Poderia dizer que passo noites pensando em ti. No teu sorriso, na tua expressão séria. Em tudo que você é. Poderia, mas isso é muito comum. Qualquer um pode falar que passa noites pensando, ou sonhando com você.
Poderia te contar um segredo. O meu segredo: que a vida sem estar contigo não tem a menor graça. Mas isso já não é segredo. A tempos que voê me vê desanimada.
Poderia te dizer as coisas mais belas do mundo. Poderia dizer o quanto te amo, te quero. O quanto você é importante pra mim.
Poderia sim dizer tudo isso, mas prefiro ficar com o meu olhar, ele diz tudo isso em segundos, e eu tenho certeza que você entende...

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

O táxi

Quando entrei e me sentei, no banco de trás, olhei diretamente para o espelho que estava em minha frente.
Daquele espelho podia ver nítida e fascinadamente os olhos do senhor que dirigia. Não eram belos olhos, porém fascinavam a qualquer um que gosta de ouvir boas e verdadeiras histórias.
Era um senhor de idade, que ja tinha mais ou menos seus 60 anos, tinha rugas no rosto. Como já disse, não era belo, mas, era sim, interessante.
Olhava para as janelas e via o movimento da rua. Via os prédios, as pessoas e não me desligava aos detalhes de nada do que eu estava vendo, mas também ouvia atentamente tudo o que o senhor dizia. Ouvi muito os comentários que ele fazia sobre a política e o mundo, ouvi também o comentário sobre o café que ele havia tomado durante a manhã, ouvi comentários sobre o jornal. Por tudo o que o senhor falava, parecia ser uma pessoa sábia. Admiro pessoas assim. Admirei-o.
Eu apenas concoradava com os comentários que o senhor fazia. De vez ou outra, falava alguma coisa.
Estava muito concentrada em suas histórias, elas me lembravam um certo alguém, um alguém que eu já nao vejo com frequencia. Já nunca mais tornei a ver. Nem verei tão brevemente.
Ouvi várias histórias e ao mesmo tempo reparei em como a cidade era bela. Nunca havia reparado tanto.
Me senti bem.
Até me esqueci do que iria fazer. Esqueci da correria do dia. Esqueci do atraso, e pela 1ª vez na vida fiquei feliz com o congestionamento. Eu estava vendo a cidade e escutando histórias sobre ela em cada passada. Como se fosse um filme.
Estava tão concentrada que nem notei quando o carro, de repente, parou.
E o senhoor disse:
- Chegamos !
Desconcentrei. Queria ouvir mais histórias, mas não falei nada. Apenas peguei o dinheiro, paguei o senhor e sai.
Deu tempo de ouvir o senhor dizer:
- Tenha uma boa tarde, moça ! Fica com Deus !
Fiquei tão triste, queria ouvir mais histórias !...
Pelo menos agora já sei como a cidade é bela !
Nem sei porque escrevi isso, mas tudo bem.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Parabéééns !!!



Parabéns meu ídolo...
Parabéns meu amor...
Parabéns minha ESTRELA...
Parabéns meu anjo...
Saudades muitas !
Te Amoo






Parabéns Fabinho!
Sei que talvez você não vá ler os parabéns que eu deixarei pra você. Nem nesse aniversário e nem nos seguintes.
Mas quero que você saiba que sempre serás lembrado como a pessoa admirada, querida e humilde que você sempre foi.
No dia 09, setembro de 1980 nasceu uma estrela, não uma estrela como qualquer uma das outras, mas uma estrela diferente. Uma estrela que tinha uma voz única, um jeitinho único de ser. Essa estrela radiava felicidade, transmitia alegria e contagiava a todos que o vissem e o ouvissem. Essa estrela foi para um lugar bem longe, e creio, que um lugar bem melhor, bem mais bonito, mas mesmo estando em outro lugar, bem longe de todos nós, com o brilho infinito que tinha essa estrela, ela ainda não parou de brilhar e nem vai parar, porque eu sei Fabinho, que aqueles que te amam de verdade nunca vão te esquecer, muito pelo contrario, irão relembrar ao mundo das coisas boas que você fez, da pessoa maravilhosa que você foi e da felicidade que você proporcinou à vida de algumas pessoas (como eu).
Parabéns por ter existido, parabéns por ser lembrado até hoje, parabéns por me fazer feliz, em pouco tempo, pouquissimo.
Parabéns pela beleza e sinceridade, que nem a morte lhe tirou.
Parabéns pelo brilho único que você tinha no olhar, que me contagiava e que hoje me da tanta saudades.
Hoje a saudade é muita, as vezes a tristeza me abala, mas o esquecimento...aaa, isso nunca, nunca mesmo !
Fabinho eu te amo.
E hoje, mesmo sentindo a tua imensa falta, sei que é só olhar pro céu. E ver. A estrela mais brilhante é você com aquele seu brilho encantador, que não se apagou, não se apaga e não se apagará, nunca.
Parabéns...♥

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um alguém

Nem adianta mais me lamentar de tudo se hoje as lamentações não estão me adiantando de nada. Já não tenho mais as pessoas que eu confiava, não sinto mais o que sentia antes. Me sinto agoniada, sufocada.
Só queria liberdade. Ser livre e feliz. Ou nem isso. Um amor bastaria. Um amor, para que eu pudesse me lamentar mesmo quando as lamentações não me adiantassem de nada, mesmo quando a minha agonia continuasse a me perturbar.
Um amor que eu pudesse abraçar nos momentos que eu me sentisse triste, infeliz.
Nem precisava ser um amor. Poderia, talvez, ser um amigo, para me apoiar nas minhas decisões difíceis e para me ouvir falar besteira. Para rir comigo de coisas que só a gente entenda. É, poderia ser um amigo verdadeiro!
Nem precisava ser um amigo. Poderia ser um irmão. Para, numa manhã de outono, tomar um café e conversar sobre o caos em que a família se encontra, ou até mesmo para brigar num almoço de domingo. Para chorar com nossas perdas e ganhos e para sorrir, sabendo que estariamos sempre juntos.
Nem precisava ser um irmão. Poderia ser somente alguém. Alguém qualquer. Alguém que me criticasse quando fosse preciso. Alguém que me admirasse pelo que sou, alguém que ficasse mudo enquanto eu chorasse, que respeitasse a minha dor. Alguém ...Tanto faz o jeito. Alguém normal, ou não. Poderia ouvir muito bem, poderia ser surdo, poderia falar pelos cotovelos, poderia ser mudo, poderia enxergar além da alma, ou poderia ser cego, não importa. Desde que fosse alguém. Alguém que fosse fiel a mim, e que andasse ao meu lado o tempo todo, que me apoiasse em quase tudo, que me amasse mais que tudo, e que me provasse isso.

Sim, poderia ser um alguém.

sábado, 4 de setembro de 2010


E sozinha, lá de longe, observei a solidão.
A calmaria em que me encontrava,
A saudade que sentia.
Absolutamente, não podia reclamar de minha solidão,
Ela foi a minha fiel companheira durante todo o tempo.
Caminhou ao meu lado, ficou por perto a todo instante. Sempre.
Sempre que fechava e abria meus olhos,
Lá estava ela, a solidão que nunca me deixava.
Talvez sempre se fazia presente porque tinha pena de mim,
E porque eu também era a sua única companheira.
Nos dias de sol, de chuva, nublados. Ela sempre estava lá.
Eu aprendi tanto com a solidão!
Hoje as vezes, quando fico em silêncio, lembro-me da minha fiel amiga solidão.
E as vezes até dá para sentir uma pontinha de saudade dela.
Solidão
"Mesmo já não sentindo mais a sua presença em meus momentos,
sei que você ainda lemra de mim. E quem sabe um dia não me faz uma visita"
Ai, ai. Meus tempos de solidão ...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nós e os nossos talentos...

Cada um de nós tem um dom, um talento.
Seja ele o o dom de tocar perfeitamente um violão, ou o dom de escrever coisas que simplesmente vem do coração, muitas vezes sem sentido, para as outras pessoas, mas com um grande e intenso significado pra você.
Muitas vezes sentimos vontade de mostrar ao mundo todo o talento e capacidade que temos, então começamos a expor nossas idéias e fazer com que o sonho de reconhecimento do seu dom, pelas pessoas a volta, se torne real.
Alguns guardam seus talentos para si mesmos, usam quando estão sozinhos, para passar o tempo, se divertir ou apenas porque gostam. É um direito que temos. Direito de escolher se queremos e estamos preparados ou com vontade de mostrar o nosso talento ao mundo. O dom é nosso, cabe a nós escolhermos o que queremos fazer com ele.
E a própria vida ja é uma arte, existir já é um talento, fazer o que se gosta jé é um dom. Somos todos artistas. Com características, objetivos e focos diferentes. Falamos de assuntos diversos, de interesse de pessoas diversas. Somos diferentes mas temos algo em comum: TALENTO. Todos tem, todos mesmo!
Algumas pessoas acham que não tem talento algum. Isso porque talvez ainda não o descobriram, mas não o deixam de ter.
Se você se ve no espelho e não enxerga nem vestigios de talento, não diga que não os tem, diga que ainda esta procurando. Um dia você acha...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

MENTIRAS...

Elas começam de repente a nos seguirem e depois que comaçam não mais param.
De repente elas tentam te acompanhar e andar lado a lado, e nem disfarçam mais, andam discaradamente.
Agora o mundo ta parecendo mais escuro, e a vontade de que alguém invente o famoso chá de sumiço é grande. As pessoas tão acreditando que aquilo tudo é real, sendo que na real, é só ilusão.
Tô sentindo culpa por odiar tanto ele, por desfazer tanto dela, por querer tanto aquilo que a muito tempo ja não quero mais, ou... Nem sei se quero.
Elas me levaram muito longe. O caminho esta muito comprido. Não sei se consigo voltar, nem sei se quero.
Mentiras...Elas se tornaram minhas maiores inimigas.