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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A menina que um dia descobriu a paz do amor

E a menina só precisava de um lugar calmo e seguro, onde o vento forte e os barulhos agitados da cidade, não atrapalhassem, nem seus pensamentos e nem suas canções. A menina chorava todas as noites com saudade de um ombro amigo, para poder se apoiar. Chorava também, porque necessitava sentir a brisa do mar no rosto, e só o que conseguia sentir era o ar abafado de um dia quente.
A menina só desejava um pouco de paz. Queria ver nascer um dia mais bonito, com mais pássaros cantando, queria rotina diferente, pôr-do-sol, sorrisos e banho de mar. Isso pra ela significava a mais absoluta paz do mundo.
A menina ainda sorria, porque era necessario para sua sobrevivência, num lugar onde o caos toma conta.
O tédio à tentava dominar todos os dias, mas ela resistia à se entregar a ele. As pessoas diziam que a menina nuca arranjaria um amor de verdade, mas isso era apenas mais uma coisa que as pessoas diziam. Falavam, falavam sem nem saber ao certo o que realmente estavam falando, mas a menina não se importava.
O amor chegou para a menina.
Ela não pede mais paz, pois encontrou no sorriso dele, toda a paz necessaria no mundo.
Hoje ja não quer mais saber de ver o pôr-do-sol sozinha, pois tudo que ela faça sem ele acaba sendo incompleto.
Hoje ja não chora mais a noite, pois está ocupada em meio de abraços ...
Essa é a menina que um dia descobriu a paz do amor.

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